Com a redução da taxa Selic para 2% ao ano (menor valor da história), o cenário tornou-se positivo para compra de imóvel, já que o financiamento imobiliário ficou mais acessível.
No entanto, com a crise gerada pela pandemia, muitas dúvidas surgem quanto a situação econômica do País e se é o momento de investir.
De acordo com o economista Luiz Calado, autor do livro Imóveis, da editora Saraiva, o fato de o desemprego estar em alta – são 13 milhões de desempregados, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – faz com que os valores dos imóveis continuem depreciados, diferente do ápice em que se encontravam há alguns anos.
Sobre as justificativas de compra neste momento, o economista Luiz Calado afirma que, para o investidor que possui uma renda extra, esta é a possibilidade de adquirir o imóvel para ganhar tanto com a renda do aluguel quanto com a valorização do bem.
Um dos grandes fatores de atenção está no comprometimento de parte importante da renda na compra de um patrimônio, mesmo que a negociação seja à vista.
economista explica que a tomada de decisão deve levar em conta a capacidade pagadora e avaliar o custo de oportunidade sobre os bens, considerando perdas e ganhos neste tipo de aquisição e a sua taxa de rentabilidade.
De acordo com o economista Luiz Calado, o prolongamento da quarentena e da crise econômica do Brasil deve acarretar numa baixa ainda acentuada dos preços médios praticados pelo setor imobiliário nos próximos meses.
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